POR QUÊ?! Por via de regra, é assim no fim:
A pergunta ficando sem resposta…
A frase e o amor terminam sem proposta,
Senão calar tudo entre si e mim. Parece-me bem típico, por fim,
Repetir a pergunta a quem se gosta
E entender no silêncio alguma aposta
Ou que essas coisas sejam mesmo assim. Isolada no fim ou interjeição,
A pergunta me queima o coração
E a mente de vazio se povoa. Aliás, só o silêncio reticente
Responde essa pergunta para a gente,
Feito o vento que pelo abismo ecoa.