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RicardoC
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Revista in-Cômoda

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POR QUÊ?!

POR QUÊ?! Via de regra, é sempre assim no fim: A pergunta ficando sem resposta… A frase e o amor terminam sem proposta, Senão calar tudo entre si e mim. Parece-me bem típico, por fim, Repetir a pergunta a quem se gosta E entender no silêncio alguma aposta Ou que essas coisas sejam mesmo assim. Isolada no fim ou interjeição, A pergunta me queima o coração E a mente de vazio se povoa. Aliás, só o silêncio reticente Responde essa pergunta para a gente, Feito o vento que pelo abismo ecoa.

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POR QUÊ?!
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Encontro Literário

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ESQUIZOIDE

ESQUIZOIDE Tudo lhe parecia indiferente; Mesmo os altos e baixos pela vida… Insensibilidade desmedida Diante do que se passa à sua frente. Já totalmente ausente do presente, De qualquer emergência se invalida, Enquanto sua estrada s’encomprida Por sob os passos dados tão-somente. Em seu olhar estúpido, a apatia Nem mesmo de perigos o desvia, Como sequer a morte lhe importasse. Aborrecido assim dos seus iguais, Não chora nem sorri de nada mais, Feito cristal que enfim s’espedaçasse.

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ESQUIZOIDE
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Revista Literária Mente

·4 hours ago

PÉRIPLO

PÉRIPLO Ora aqui; ora lá; ora acolá… Tenho andado por todos os lugares! Subo becos e desço bulevares A conhecer um pouco de quanto há. Hoje vivo somente o agora-já, Às voltas com poentes ou luares, E desdenho afinal de meus azares, Errante no deserto sem maná. Se não tem…

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Revista Literária Mente

·6 days ago

MATEIRO

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Revista Literária Mente

·Sep 21

TORRENCIAL

TORRENCIAL Abandonemo-nos um no outro, como Os cipós que s’enroscam pelas frondes E surpreendem o céu, o sol e o pomo, Que por entre mil folhas tu m’escondes. Pelo sim pelo não, cuidados tomo… A depender dos ecos que respondes, Nuvens vêm se arrumar n’um mar de plomo, A surrealizar sem quandos nem ondes. Se tão densa atmosfera nos envolve, A tensão sob a pele se resolve Em precipitação estrepitosa.

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PENAFIEL

·Sep 19

EM DESAGRADO

EM DESAGRADO Passo por escombros de cidades Fundadas por velhos utopistas. De carro, na avenida de seis pistas, Zuno no entardecer perplexidades… Através de distintas realidades, Ressignifico a vida sem conquistas, Juntando minhas rimas pessimistas À luz de mais e mais desigualdades. Veem-me civilizado, engravatado, Embora passe a vida em desagrado: Outro poeta n’um mundo sem poesia. Eu guio, devagar e indiferente, Por via de tão-só seguir em frente, Mas sob um céu lilás de fantasia.

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Revista Literária Mente

·Sep 3

MARATONA

MARATONA Abro caminho pela multidão, Apressado em chegar ao fim do dia. Eu tanto caminhava; eu tanto urgia, Que mal continha em mim essa emoção. E nada além de passos sobre o chão, Após lançar a sorte que temia… Eu nada mais olhava; eu nada ouvia, Senão o baticum do coração. Descendo a morraria aos atropelos, Distingo meus anseios mais singelos De vãs estripulias descuidadas. E surjo, em movimento acelerado, A tempo de contar do inusitado Desfecho de vitórias conquistadas!

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Fazia Poesia

·Aug 11

VOLÚVEL

VOLÚVEL O que queria tanto já não quero, Agora qu’eu o tenho em minhas mãos. Satisfeito o desejo, dias vãos… Cujo tédio das horas mal tolero! Eu vou d’ansiedade ao desespero Buscar outros quereres, mesmo in-sãos. Enquanto na ampulheta caem os grãos, Entrego-me aos delírios do exagero. — “Talvez sim; talvez não…” — eu me respondo Em face das verdades que eu escondo Por trás de mais e mais extravagâncias.

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VOLÚVEL
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PENAFIEL

·Aug 5

ISTO É HISTÓRIA MAL CONTADA

ISTO É HISTÓRIA MAL CONTADA Escrever, literariamente, é inventar. Sobretudo em poesia, onde a musicalidade do verso contrasta com a coloquialidade da fala e com a objetividade da prosa. Dentre os tipos de textos, as narrativas se impõem como os de maior interesse, haja vista que entretêm e informam ao…

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Revista Literária Mente

·Aug 5

AMAR ODIAR

AMAR ODIAR (fado) Muito mais que querer bem, Há quem ame odiar!… Dos prós e contras d’alguém Ou d’algum lugar Não faz nunca nada além De menosprezar. Se desconfiar é seu mote Ser só, sua sina… Quem sempre à espera do bote, Ardis imagina. Em tudo espera o chicote Da língua ferina. Parece-lhe bom ser mau; Cínico, talvez. Vendo pior o mundo real Por estupidez E o amor etcetera e tal… Como outro revés.

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AMAR ODIAR
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RicardoC

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Escrevo. Gosto de escrever. Se sou escritor ou poeta eu deixo para o leitor ponderar.

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